Observe se você anda levando sua vida muito a sério...
A seriedade cria tristeza em você e a tristeza é o solo necessário para o ego.
Então, celebre a vida.
A pessoa verdadeiramente religiosa tem de ser uma celebrante.
Olhe ao redor...
Olhe para as árvores...
Olhe para os pássaros...
Olhe para as flores...
A existência é uma eterna celebração, é uma festividade.
Somente o homem é sério, pois ele tem tentado criar uma separação entre ele e a existência...
Ele quer sua própria identidade, seu próprio nome, sua própria forma.
Ele não é feliz com o comum, ele quer o extraordinário, mas a vida consiste somente do comum.
O comum é belo, o comum é delicado. Não há nenhuma necessidade de nada extraordinário. A vida comum é sagrada, mas o ego a condena como mundana..
Você não pode descobrir seres humanos mais comuns do que um Buda, um Jesus, um Mahavira.
Eles são tão simples.
Eles se aceitaram a si mesmos como eram...
Eles não almejavam nenhuma perfeição.
Eles foram pessoas belas, e a beleza deles consistia em terem aceitado o comum como extraordinário, o mundano como sagrado.
Todo mundo leva a si mesmo e aos outros seriamente...
E esse é o jeito do ego existir.
Comece a ser um pouco mais brincalhão e você verá o ego evaporando. Então passe a levar a vida como uma piada cósmica e ria um pouco mais."
(Osho)